sábado, fevereiro 20, 2010


Silêncio

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Silêncio madrugada,
só os grilos e as estrelas,
surgindo, renascendo da noite,
nesse ar puro, das arvores ressonando sono.
Silêncio madrugada,
o jardim não é mais tranqüilo,
a multidão fez a festa,
sem reclamar de nada
o besouro na moita,
voando, voando.
Silêncio madrugada,
ninguém fala,
só os insetos movem
um simples barulho na estrada.
Silêncio, silêncio,
nem respeitam o sono
de muita gente,
me deixa escrever
um verso bem baixinho,
para que eu possa me recordar.

[ Cintia Mara da Silva ]

Sem Nome

1
O ar desce fresco nas brisas no sol o aquecendo,
Transparente, que carrega a poeira do sertão,
E minha avó indo, caminhando pela estrada, onde tem um pé lima,
O vento tão fresco, e ela com frio de medo,
E eu na cadeira observando, imaginando caminhar sobre as águas,
Como seria divertido se pudesse avo ar sobre as nuvens.

[ Cintia Mara da Silva ]