domingo, fevereiro 28, 2010


Saudade

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O mar imenso, com sua água salgando de lagrimas,
De saudades infinitas dos bons tempos, os campos verdes
Lembrando a cada parte dessa infância num instante,
Correndo, brincando com os primos, e inventando brincadeiras,
E reinventando história que marcam em nossa vida,
Escurecem as lembranças aos poucos se perdendo nas escuras fundas águas do mar,
O mar tem as mesmas águas de ontem, e dos anos que passaram fantasias,
E para sempre são guardadas na caixa, movendo imaginações de novas lembranças.

[ Cintia Mara da Silva ]

Nuvens

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No céu das nuvens ar puro e úmido,
Brilha o sol entre o coração das nuvens,
Sente e veja como é belo e maravilhoso,
Nuvens escondendo flores,
No alto pleno dia caloroso,
Serão as mesmas flores do jardim,
Será azul do amanhã de um jasmim,
Será você a flor do sertão e nunca soube?
Direi a você, não sei dizer,
E no alto ar olhe as nuvens e diga,
-Sou livre para pensar e imaginar.

[ Cintia Mara da Silva ]

sábado, fevereiro 27, 2010


Curiosidade

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Fui curiosa e aprendi a desenhar,
Fui curiosa e aprendi a capoeira,
Fui curiosa na poesia, e pelo visto deu tudo errado,
Mesmo assim, eu vou descobrir,
Pela arte do céu aberto, ate a lua entre as nuvens,
Como diz meu amigo,
-Olhe para a lua.


[ Cintia Mara da Silva ]

sexta-feira, fevereiro 26, 2010


Para Todos

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Nada de nada, não é simples viver,
Aparecer do lado e o acompanhar,
Vibrando, a medida do possível vivendo
Para renascer das cinzas ao teu lado.

[ Cintia Mara da Silva ]

Que Seja

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O vento nos trousse aqui, movendo lentamente ao luar,
Que seja infinita, a nossa vida entre palmeiras,
Que seja mais que tudo, simples e vivo na alma,
Que seja você, alegre e feliz para sempre,
E depois dorme no céu das águas...

[ Cintia Mara da Silva ]

quinta-feira, fevereiro 25, 2010


Ilusão de uma Fantasia

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Maravilha pensar e dispensar as caras,
Da fantasia que esconde dentro de si,
E ninguém percebe, quando vê de longe,
Poderia conhecer pela outra cara, pela outra pessoa.
Guardando a imagem que representou.

[ Cintia Mara da Silva ]

quarta-feira, fevereiro 24, 2010


Mistério

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O som, o som do espaço é mudo,
O vácuo sem ar não responde ser imenso,
As coisas que somos não sabem de onde surgiu a nós mesmo,
Por varias explicações ainda acreditamos em DEUS, ou na CIÊNCIA?
É difícil saber, mesmo com a resposta toda e ainda duvidarmos,
Paginas e paginas de livros ainda causa duvida!
Serás mistério que nos seres humanos não sabemos ainda,
Duvida, duvida dividido entre partes grandes e pequenas,
Se alguém contasse a historia toda, e fosse verdadeira eu gostaria de saber,
Mesmo assistindo filme, e filmes de outros filmes que explicam,
Não é o mesmo da outra historia passada, e confunde tudo ao mesmo tempo,
De outras e outra especifica historia de sentidos e lógicas,
Pra falar a verdade não da pra acredita em nenhum dos dois,
E ciência explica de uma forma, Deus já é outro assunto do mundo existir,
Qual será a correta explicação?
Um mundo que existe, e não sabemos como existimos.

[ Cintia Mara da Silva ]

sábado, fevereiro 20, 2010


Silêncio

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Silêncio madrugada,
só os grilos e as estrelas,
surgindo, renascendo da noite,
nesse ar puro, das arvores ressonando sono.
Silêncio madrugada,
o jardim não é mais tranqüilo,
a multidão fez a festa,
sem reclamar de nada
o besouro na moita,
voando, voando.
Silêncio madrugada,
ninguém fala,
só os insetos movem
um simples barulho na estrada.
Silêncio, silêncio,
nem respeitam o sono
de muita gente,
me deixa escrever
um verso bem baixinho,
para que eu possa me recordar.

[ Cintia Mara da Silva ]

Sem Nome

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O ar desce fresco nas brisas no sol o aquecendo,
Transparente, que carrega a poeira do sertão,
E minha avó indo, caminhando pela estrada, onde tem um pé lima,
O vento tão fresco, e ela com frio de medo,
E eu na cadeira observando, imaginando caminhar sobre as águas,
Como seria divertido se pudesse avo ar sobre as nuvens.

[ Cintia Mara da Silva ]

domingo, fevereiro 07, 2010


Viagem Para Outro Lugar

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Um novo poema sem começo,
E eu aqui sonhando versos,
Das estrelas que ao escurecer,
Finge brilhar a lua, no pequeno lago.


A madrugada que chega de repente, logo
Amanhece claro dia pela manhã sereno,
E os cisnes brancos viajam,
Para o outro lago, que existia em outro canto.


Si mesmo os versos andassem,
Por um mundo vazio pequeno sem chama,
Da lava de um dos vulcões explodiriam, sabendo
Que viajariam os poemas também para outro canto.


A si de andares pelos escuros,
Medo do que não direi o menos perguntasse,
Prefiro a primavera das flores do jardim,
Que enriquece nossa memória, e os versos que não tem fim.


[ Cintia Mara da Silva ]

sexta-feira, fevereiro 05, 2010


Sou EU (Um triste Poema)

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Sou eu,
dos versos sem vida,
com um orvalho
do nevoeiro sombrio,
nada posso fazer.
Sou eu
só, vou-me embora
sem rumo,
pelo jardim
na árvore
onde se esconde
as corujas sem nome.
Sou eu,
diferente, ridículo,
meus versos sem vida,
simplesmente
sem sentido,
e o silencio das palavras
triste,
deixa-me confusa.
Sou eu
fugindo
da escrita,
que ainda não entendo,
que sai e entrando no buraco,
e de novo e de novo
na mente repensando.
Sou eu
mesma dando um sorriso
pra ver outro sentido
e melhorar sempre...


[ Cintia Mara da Silva ]

quarta-feira, fevereiro 03, 2010


Definição

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Uma parede dura, fria,
Com tinta branca que desabou,
Foi sim, a madeira da árvore por ser
Só uma arvore, morreu sem
Ter vivido ou conhecido,
E foi assim, fechado na checa o gado
Morreu.

A mesma nota é dada a todas
As outras paredes tortas,
De ser uma flor bela,
E murchar perdido em algum planeta,
Fugindo das coisas pouco a pouco desaparecendo.

[ Cintia Mara da Silva ]

terça-feira, fevereiro 02, 2010


Poderia ter Chovido

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Até o dia amanhecido,
Que calor, não chove,
Porque não fica nublado,
Pelo menos hoje pra refrescar a memória.

[ Cintia Mara Da Silva ]

Mundo Gelado

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Só ouvi o silencio da cidade
Começou outro barulho
Que neve que caiu na cidade
Se eu fui La fora e tava nublado.

Que cidade está nevando
A não ser nos pólos gelado,
Será que sou apenas uma imagem,
Ou um retrato que congelou minha mente.

[ Cintia Mara Da Silva ]

Mentira de uma História

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Só via- se muita gente,
E corria pra todos os Lados
Em busca de comprar,
Pois já era sábado e feriado tarde.

Queria-se um martelo,
Para construção de um prédio,
Só se via correria para comprar
Depois de pronto.

Só no dia
Virou-se um leilão,
-quem dá mais?
Tudo pra conseguir mora no prédio.

E assim foi parecendo uma disputa,
Claro eu não tava lá pra ver
Porque isso é uma mentira
Que inventaram.

[ Cintia Mara Da Silva ]