Sou eu,
dos versos sem vida,
com um orvalho
do nevoeiro sombrio,
nada posso fazer.
Sou eu
só, vou-me embora
sem rumo,
pelo jardim
na árvore
onde se esconde
as corujas sem nome.
Sou eu,
diferente, ridículo,
meus versos sem vida,
simplesmente
sem sentido,
e o silencio das palavras
triste,
deixa-me confusa.
Sou eu
fugindo
da escrita,
que ainda não entendo,
que sai e entrando no buraco,
e de novo e de novo
na mente repensando.
Sou eu
mesma dando um sorriso
pra ver outro sentido
e melhorar sempre...
[ Cintia Mara da Silva ]
sexta-feira, fevereiro 05, 2010
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