domingo, dezembro 26, 2010


Antes de nossa existência

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O mundo é torto
porque somos tortos,
e o entortamos.

a terra era pura e virgem,
o torto não existia antes de nossa existência,
as coisas morria tranquilas.
( Cintia Mara da Silva )

terça-feira, dezembro 14, 2010


A Flor

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Para um amigo que se chama João

Brilha flor linda,
na manhã sonora de passaros.
É tão belo a paisagem
que adormece no leito do lago.

Os cisnes voa em nuvens brancas,
algodão que cobre na noite fria.
A noite de luares macios,
um vento passando a janela.

As cortinas vão ao ar vivente,
que assopra ate as estrelinhas,
observando ao nosso olhar
do beijo da noite amanhecendo.
[ Cíntia Mara da Silva ]

segunda-feira, dezembro 13, 2010


Metade

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Um pedaço da noite esta nublado.
A estrela esta pela metade, tudo esta na metade.
Nada esta certo, nem o vento nem as paredes,
foi tirar ferias quem sabe.

Um pedaço da lua esta embaçada.
Seja neblinas que a embaçou o vidro,
ou a poeira há deixou empoeirada.
Nada esta certo nos luares de verão.

Um pedaço de tudo voou,
outros ficaram por ser mais pesados.
Porque tudo fica na metade,
e a outra metade some?
[ Cíntia Mara da Silva ]

sábado, dezembro 11, 2010


Abra

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Para uma amiga secreta que se chama Mirelen

Vamos!
Abra com força,
Rasgue o papel,
Preencha, risque, escreva.

Vamos!
Não fique aí parada olhando,
Todos pesam frescamente agora
Na lua voando em fugidas presenças.

Vamos!
Todos no mundo, que não é de ninguém,
Quebramos as águas, distanciamos a paisagem,
A nota da musica fugiu longínquo.

Vamos!
A sala não esta cheia como antes,
Os arames os enroscou na cerca
E ninguém os ajudou.
[ Cíntia Mara da Silva ]

quarta-feira, novembro 24, 2010


Merda

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                                                                   Para um amigo que se chama Luiz Guilherme 
o céu é lindo!
mas a terra... é privada de banheiro,
- nós resíduos vivos,
vermes da própria terra
combatemos para morrer sem terra,
não haverá nada. Só merda.
muita merda engolida.
( Cintia Mara da Silva )

quinta-feira, novembro 18, 2010


AAA

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A areia fechava-se de folhas desenhadas
pesando em cada nuvem decida,
a terra é só asfalto bêbado
que transita fresca-mente,
a linha um riso alegre
ganhado pela tristeza,
o PARAÍSO?
[ Cintia Mara da Silva ]

sexta-feira, outubro 08, 2010


Primeira Guerra

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E-lá se foi o ultimo grito de despedida saudade,
Bem perto do céu e longe do Paraíso mar,
Luta há sua própria existência in-liberta! 
Em correntezas fortes, da escapada sorte,
Nascente da velha ignorância dos homens,
O mundo desabou em bolas de neve, que derretem na boca,
O vento friamente varreu todo chão coberto do pó
Que restou.
[ Cíntia Mara da Silva ]


Coroa

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Coroa do príncipe
vi-se um estranho
que corou um sujeito.
[ Cíntia Mara da Silva ]

sexta-feira, outubro 01, 2010


Nuvens *_*

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Hoje o céu tinha poucas nuvens,
o seco lhe fez ir embora correndo,
fugir para o fresco clima respirar.
A tantas partidades que se cura no ar...
Afogando-me o peixe azul que eu iria comer no almoço.
Brisas rivais da terra rachada de problemas! Problemas de mais, problemas que eu queria resolver...

Hoje o céu tinha poucas nuvens
e eu aqui sentada me regando no mar...
A quantas terras amanhecendo em fria brancura.
Os olhos me cegam o leito fadiga-do
E essa janela me via do outro lado encalhando a baleia que não sabe nadar.
Eu era a flor que se acabou no ar, que me trouxe o cheiro do mar...

Hoje o céu tinha poucas nuvens
e no alto parecia voar o lixo que comemos ontem.
O fundo marrom e amarelo foi engolido como dia atormentado.
E não chovia as nuvens que passavam
diante de um céu marrom amarelado.
[ Cintia Mara da Silva ]

segunda-feira, setembro 20, 2010


..

2
O vento me deixou vazia,
Não penso, não invento o passado,
Pois me arrancou um navio,
Naufragou e morreu os corpos,
Dos piratas que roubam o vinho
Das uvas e dos mendigos,
Que voa feito um passarinho. 
[ Cintia Mara da Silva ]

sábado, setembro 11, 2010


...

0
vivo
para
morrer,
como
um velho
que acabou
de nascer
do velho
que morreu depois.
[ Cíntia Mara da Silva ]

quinta-feira, setembro 09, 2010


Na mesma lágrima (Pessoas)

1
Voais embora
para rir,
voais nas nuvens
para chorar,
e beberá
minhas lágrimas
quando cair,
e chorará também
as lágrimas
das outras lágrimas
que eu bebi.
[ Cíntia Mara da Silva ]

sexta-feira, setembro 03, 2010


O Desenho

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--> Desenho feito por Luiz Guilherme 
Não significaria nada!











Quero mãos com garras fortes
Quero o tempo despejando a vida,
Quero apenas o que é normal,
Não quero ser experiência científica,
Mesmo assim tento sorrir,
Despejando o rio que há em mim.
[ Cíntia Mara da Silva ]

quarta-feira, setembro 01, 2010


Poeta 1

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Sou
poeta-bicho,
do ser
que me
inventou.
[ Cíntia Mara da Silva ]

terça-feira, agosto 31, 2010


Sono n°2

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Dormi nas ondas do mar
lustrada com margens de algas planas,
em seu fundo da baleia zangar
rugiu um elefante atravessando continentes,
rugiu um leão no fundo das nuvens 
e secou o vento que nadou nas ondas surfante.


O sono arregalando os sonhos,
Irritando vá-ga-lu-me com insônia,
era noite do dia, dia calando a noite,
busca da linha perdida, busca do sabido bêbado,
risca a estrela que rasgou a noite
o cenário do dia fez o leito da noite.
[ Cíntia Mara da Silva ]

quinta-feira, agosto 26, 2010


Ilusório

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Perdeu-se  o efeito de ilusório,
A marca da infância cicatrizada
Jogou a árvore ao céu amarelado,
Rimou com as nuvens vazias lesadas,
Escapando pelo espaço disperso
Crescia em roda do dia comido,
Crescia o século desgovernado,
Morria comendo o amasso da noite,
Morria do século avançando do dia.
[ Cíntia Mara da Silva ]


Sono n°1

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Estou com sono desse mundo,
De assistir o reto de um triângulo,
Uma música quadriculada que zumbe
E essa politica em círculos retorcendo o depois,
Solida língua e clara, o mesmo bilhete comprado,
A mesma cara que não tem rosto,
O flúor que mata suas bactérias
Não é flor, não é razão, é medo,
É  lento, vagarosa lesma que rasteja,
É a matemática raptando os números,
Invisível camaleão dourado.
[ Cíntia Mara da Silva ]

quarta-feira, agosto 25, 2010


0
Não me deixa só
Para o amanhã do amanhã,
Pois não existe um amanhã pra todos nós,
O tempo agora sim.

Não me deixa só
Caminhando caminhando voando
Onde a estrada acaba no fim
Depois que dormimos e não acordamos.

Não me deixa só
Com o vento trazendo derrotas
Para o fim de nossas esperanças,
Acreditamos no paraíso de flores na cor de uma rosa.

Não me deixa só
Parada no canto chorando,
Triste olhando o nada
No mar com azuis profundo clarão da lua transparente aurora.
Más não me deixa aqui!!
[ Cíntia Mara da Silva ]

quinta-feira, agosto 12, 2010


Terror em Filmes

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Terra dos mortos atordoados,
Vivas, e arrancadas do nada,
De gritos, que gritam e sussurram,
E ao mesmo, a porta que se fecha,
Com um vento estranho,
Que me dão calafrio aos nervos
Da pele assustada.

Superam seus medo,
Pois o pior vem depois,
Que se encontram
Frente a frente do morto,
Que morreu dias atrás,
Contaminado pelo outro
Que o levou-o embora,
E deixou saudades e esperanças
Até o fim da noite clarear,
Para sempre nunca esquecerei
Que um dia estarei ali também,
E morrerei sem duvidas.
[ Cíntia Mara da Silva ]

terça-feira, agosto 10, 2010


Canção Alagada

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Brisa que trás o úmido desse seco,
não sei se a vejo com o vento
vagarosamente neste tempo,
a canção sempre se perde
e eu aqui neste tempo corrente,
não me atrapalha, esse relógio que nunca para,
já corri todas as léguas do longínquo vento,
não sei se quero viver o mudo do ponteiro passar.

Sou esse sol todo, imaginante querendo o viver,
já cansei, já perdi o que sofri, já já sou pó,
e espalharei pelo jardim remoto das flores,
ai se sou essa madeira toda, também sou o pó do mudo vento,
sou o primeiro astronauta a chegar na lua,
sou poeta do inventor,
sou uma reforma agrária alagando os rios.
[ Cíntia Mara da Silva ]

Os 50 Anos de Brasilia ( Redação )

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            Bom, os 50 anos de Brasilia lembra os velhos Pioneiros que construirão Brasilia, e foram os primeiros a morar na cidade, durante as construções morrerão muitos dessas pessoas que trabalhavam duro a todo vapor. E hoje que deveria honra-las pelo seu grande esforço e trabalho, não considera nenhuma a não ser eles mesmo, e as primeiras pessoas que governaram Brasilia, como o JK nunca sairá da historia do Brasil. A capital mudou o país para o que é hoje, e tende a piorar cada vez mais.
          Construirão brasilia sem opnião do povo, sempre que fazem algo não pedem nossa opnião, as pessoas sabem do que precisa para se construir um país que seja bem sucedido, a qual ninguem pode reclamar. Bom como não é assim devemos falar de tudo que Brasilia nos trouxe, e nos trouxe problemas, nada que tenhamos interesse de conheçer sua história. Brasilia só nos serve de ponto turistico e nada mais. Para que comemorar uma cidade que nós alunos nunca vimos se quer conhecemos as pessoas que existe lá. Brasilia não fez nada a não ser gastar o dinheiro que poderia ser distrubuido para as casas de saúde, pois nosso conforto e bem estar nos postos de saúde é o bastante para conseguir ter sorte de entrar na fila primeiro, para que seja atendida.
           50 anos comemorando suas inalgurações de seus interesses politicos.- porque não inventam o dia da caridade e comemorarmos juntos essa data como um dia que Brasilia ajuda as pessoas. - Mas não, não é assim que deve ser...são ideias idiotas de melhorar esse país, para o bolso de cada CORRUPTO. As construções ou as reformas são modos de chamar turistas enquanto também fica fomoso por ser prefeito da cidade maravilhosa, que a população acha ridículo, assim ser honrado pelos outros corruptos. – Para que comemorar uma obra que foi feita se não podemos morar nela. Achamos inultil tentar consiguir algo para esse país melhorar, por que nunca melhora cada vez estão sem saida sem espaço para construir, somos obrigados a improvirar tudo para o alto. São enchentes, roubo, trafico, perdas das vidas, só passa isso na TV. Conversei com algumas pessoas e perguntei o que acham de Brasilia.
EU: O que você acha de brasilia?
PAULO: um lixo,a única cidade que não deveria existir
EU: Porque?
PAULO: tudo, mal concebida, mas desenhada e mal feita. Não é cidade, é uma besteira, e agora, por tudo isso, ruim de morar, cara de viver e impossível de reformar
EU: Quais foram os momentos bons de brasilia??? O que você acha?
PAULO: nenhum
já começou errado, tirou a capital do Rio, deixando o Rio sem poder e sem dinheiro, e gerou uma inflação enorme na sua construção e o pior, tirou o Congresso da pressão popular, isolando-o.
A outra pessoa eu perguntei:
EU: O que você acha de brasilia?
CARLOS: eu ja fui la, eu achei um lugar pacífico, bonito, as pessoas falam rapido,rsrs e recomendo passar as ferias la
A outra pessoa eu perguntei:
EU : O que você acha de Brasilia?
o conheço de tv e noticiarios, mas, de longe parece meio artificial ela
A outra pessoa eu perguntei:
EU : O que você acha de Brasilia?
Vinicios: Uma cidade ocntruida em cima da mão de obra barata dos nordestinos, que os descartou assim como fizeram RJ e SP, cuja as cidades satelites cresceram desorganizadamentre com um imenso problema com o craque que por ventura é bem embaixo do nariz dos nosso maravilhosos(sarcasmo) politicos,pelo q dizem tem uma otima infra-estrutura no campor da arte.
EU: O que Brasilia fez de bom para o brasil?
VINICIOS: Brasilia não fez nada hehe... quem fez foi o governo, foi essa sua pergunta?
EU:+/-.........em que Brasilia ajudou ??
VINICIOS: com a mudança da capital do país do RJ pra Brasilia, nos deu mais segurança geografica
mostou o grande trabalho do oscar nyemaier (não sei como escreve),grande arquiteto
A outra pessoa eu perguntei:
EU:O que você acha de Brasilia?
Pablo:Brasilia nada mais é que oscar liemar uma obra de arte pessima composta por alicerços do comunismo ,nunca que uma obra de arte ia mesmo funcionar ,e dizem que é uma cidade progetada,não vejo nada disso pelo contrario vejo acumulo de dinheiro ,vejo superfaturamento vejo ganancia egoismo!Oscar Liemar um artista oportunita que aproveitou a mudança para aparecer ,tá certo ele o povo tem o que merece..prefiro estar fora disso mesmo estando indiretamente dentro!
Fim...
               Bom, as pessoas não gosta de Brasilia justamente por ser uma cidade que não precisou ser feita, e causou muitos problemas e conflitos para as pessoas.
[ Cíntia Mara da Silva ]

sexta-feira, agosto 06, 2010


Borboleta

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Borboleta que voa feito folha,
Mais parece flutuar graciosa,
Nas gramas entre as flores
Eu vi ela pousar entre as rosas.
[ Cíntia Mara da Silva ]

quarta-feira, agosto 04, 2010


Cadáver 1

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Flores cercam o cadáver no lixo,
era o vivo que morreu por ter mentido,
velório, luto, choros, lembranças,
e levantou o difundo para sua esperança,
um gemido querendo agua, a sua sede,
calou-se sentado na cadeira estreita,
ouviu ligar a TV, subiu no muro
e cai a os pés de gritos acentuados,
correu feito louco desgovernado,
mentiu ser o presidente e morreu por ter mentido
e tudo começa outra vez, como o outro que morreu.
[ Cíntia Mara da Silva ]

terça-feira, agosto 03, 2010


O Vento que Ventou Escuro

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Celeste que voa listrada,
castigada a sombra que me arranha,
ventos fantasmas da noite macia,
em tenebrosos assusto do silêncio
me assusta de fininho e se esconde
pequena listrada no céu andante,
o cavalo relincha baixinho
para viver seu medo sozinho,
me diz o seu segredinho
em passos tão leves a de um passarinho,
a porta da janela se abre arrepios
neste canto tão triste do quarto sombrio,
acendo as luzes e tudo muda
na canção do ruindo de um vento apagou.
[ Cíntia Mara da Silva ]

sexta-feira, julho 23, 2010


Resumo da Vida

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Nasci
agora só lhe resta esperar a vida no ponto de embarcação.
Cresci
Vou em mim a minha criação de tudo que experimentei e observei.
Envelheci
O mundo já me ensinou e estou de partida, quero sossego nessa viagem.
[ Cíntia Mara da Silva ]




Sentido sem Sentido ( Esperança )

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Sentido com sentido de viver perdido
Matéria isolada para os mortos desconhecidos
Guardou o segredo que não pode ser escrito?
Obedecendo o que esta na bíblia
E nada mais questionamos historicamente?!
[ Cintia Mara da Silva ]

terça-feira, julho 20, 2010


Ninguém Esta La Para Falar

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Grilo falante
Minhas orelhas já não aguentam
Daqui uns minutos não escutarei mais
E estarás feliz por isso acontecer,
Dos lamentos chorosos, e ao mesmo canta de alegria,
Sorriso disfarçando sua plástica mau feita,
Inúmeras vezes enlouquecendo os pobres pensamentos confusos,
Já não basta viver neste Paraíso Encantado?!
E estas o fruto de toda vida ignorante
Simplesmente culpados sem motivo de estar aqui,
E mais uma vez risonhamente disfarça de tudo que esta em sua frente,
O mundo é belo que nem precisamos discutir com isso?
Risonhamente sorrimos juntos ao nosso olhar triste.
[ Cíntia Mara da Silva ]

terça-feira, julho 13, 2010


O Sabe Tudo 2

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A sabedoria mentirosa, deixou o verdadeiro sábio,
suspirou uma gota de suor, e lavou-se na lira ilha isolado.
[ Cíntia Mara da Silva ]

quarta-feira, julho 07, 2010


Repetidas Vezes

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Algo que vejo e revejo dinovo e dinovo,
e esse nunca se repete aquela história,
dos sertanejo, dos rockeiros a mesma linguagem,
um estreito vazio, afunda nossas mentes para longe,
e depois devolve toda enfraquecidas para os mortos,
e dinovo a mesma história?
[ Cíntia Mara da Silva ]

sexta-feira, julho 02, 2010


O Amanhecer do Paraíso

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Quero um pouco dessa goiaba,
Provar do mar, beber o sumo da laranja,
Viver no céu, descartar a terra e o capim,
Ter asas de um pássaro, e sobrevoar o jardim,
O tempo nos enfeita com nosso corpo,
As cicatrizes do passado brinca em nossa infância,
Iremos na esperança do Jardim do Paraíso,
E não querei saber nada, nada que ninguém saiba ao certo,
Só, na beira do rio, que deixei de ser ninguém?
Ninguém me viu sonhar? Ninguém!?


O gato mia querendo água,
Sedento, farto da vida que os engoliu,
E não deve digestão, o vomitou e jogou fora,
Algo fez mal?
Nem as rosas não são mais rosas, nem as flores se pode cheira-las?
O que irá ser das flores disfarçadas de rosas?


Quero um pouco desse vento que não venta,
Viajar com as nuvens, trazer as sementes,
Fazer pequenas ondas no mar,
Quebrar telhados, furar o espaço se for possível,
Armar a terra, juntar o vento,
Vamos defender o que ainda é puro, e deixar o resto se danar?
Assoprar a escuridão dos fracos,
E deixar os fortes se perderem no labirinto?
Ajuntaremos uma folha de papel e venceremos a batalha.
Mudaremos de endereço, viajaremos de carroça,
Acharemos o Paraíso do Mundo,
Que na verdade é o silencio da guerra.


A linha do passado nunca muda,
Já não penso em degustar as palavras estranhas,
Pois minha faminta mente quer come-las,
Para começar um novo poema, e terminar o outro que não consegui no passado,
Fugirei daqui, daqui fugirei, fugirei,
Fugiremos das palavras? Fugiremos para não ouvi-las?


Quero um pouco dessa doideira,
Sair pulando de um muro alto,
Correr de mim mesma, sem rumo na estrada,
Cair do céu, cair desta árvore apodrecida,
Provocar as abelhas, cavar um buraco para se esconder,
Ser um super herói para salvar o mundo do mal,
Ser comido pelos dinossauros grandes,
Voar sem ter asas, só bastará cair de um penhasco,
Tentar quebrar a cabeça com o quebra cabeça,
E por ultimo gritar na rua enrolando as palavras.


A lua é cheia do brilho de uma estrela,
Lavada com as nuvens umidas num manto branco,
Que ao escurecer navega pelo o céu exuberante,
Desce a estrada do caminho de um riacho,
Adormecida ao dia claro acordada sem brilho.
Morre e renasce, nova e crescente, cheia e luminosa e morrer outra vez,
Deixando o céu belo com todo o sol banhado refletindo o brilho na lua,
Irei ate a lua crescente, lhe dizer que cresço como o todo, ate morrer e renascer dinovo.


Quero um pouco dessa fumaça,
Aspirar o ar que você respira,
Olhar o céu ver tudo, preto e amarelo?
Se sufocar com tudo que existe neste buraco,
Queimar a carne, marcar a ferida, cravar seu nome na árvore,
Festejar a derrota do inocente, virar bicho para comer-lo,
Pular a cerca sair correndo do medo,
Limpar a bagunça e começar dinovo.


A roda girou a noite chega a margem já não é a mesma,
Olho para a janela o vento me desse um ar fresco,
As estrelas surgem tão distantes, refletida na água de um espelho,
Colocadas no universo por um instante da noite escurecida,
Celeste que cai no céu em um risco entre as nuvens


Quero um pouco dessa música,
Inventar sons, fazer um barulhão,
Aumentar o volume, arrebentar as paredes das casas,
Entrar na dança e fazer diferentes passos,
Ficar surdo, correr feito loucos na rua,
Não ligar com nada, deixar nos divertindo e danar-se o futuro?
Ignoraremos tudo, tudo que disserem e dirão,
Ouviremos musicas para nos salvar de você.


O sol já não caminha mais,
Apodrece as plantas? apodrece os animais?
Só seca a roupa molhada no varal de arames?
Clareia tudo o que esta no escuro sombrio de sombras cinzentas,
Todo dia o sol amanhece da mesma forma, de todas manhãs refaz o mesmo caminho,
E nós fazemos a mesma coisa todos os dias?
E o dia nasce no outro dia e no outro, e no outro, e no outro,
E no outro a mesma coisa.


Quero um pouco desse infinito não infinito,
Contar os grãos de areia, as galáxias, as rochas, as moléculas de agua, o espaço do universo,
Em números infinitos, e esse pequeno universo que dizem ser grande,
Grande o bastante, pensamos, calculamos e não temos certeza?
Limitado seja o todo desse todo não calculado,
Mais de menos não saberei seu tamanho,
Entrarei nesse espaço encontrarei pedras, pedrinhas, pedronas, pedregulhos que não me dão resposta.
Morreremos sem saber!?


Calou o pássaro na árvore florida,
Tudo é tão belo no horizonte distante anoitecido,
Que já esqueço o passado do Paraíso,
Me levo voando sem caminho pra seguir,
Seguir em frente, e não olhar o passado presente,
Mudanças acontecidas, mudanças em nossas mentes essecivas preguiçosas,
Folgados no sofá olhando o tempo passar,
Na medida um segundo é muito pra falar,
Somente me sentir bem e o resto civirar,
_ O mundo é tão pequeno, que mau da para se sentar?


Quero e não quero morrer,
Tenho medo de me cobrir no escuro,
Tenho medo do vivo que morreu do morto?
Andar na rua, preparado, armado, atento,
Iremos em direção a linha reta sem virar um segundo para o lado,
Partiremos, partiremos daqui para o céu, inferno, se existir?
Deitaremos, seremos espíritos e ao mesmo tempo alma do espírito,
Eterno nossa memoria, eterna que seja longa,
Gritaremos desesperados por uma razão sem explicação?
Antes de tudo morrer antes da hora,
Surgiram outras cabeças ocas em tecnologia inútil, das gerações futuras as guerras vão recomeçar depois do amanhã de manhã?
Serás uma partida, da partida de outra final partida, partiremos embora.


Foi depois de aprender sobre o rio,
Que derramei minha lágrimas de tristeza e lembranças felizes,
Deixei as águas afundar - las no mar escuro lípidos,
Bebi da água salgada, tomei o vinho de Cristo,
Deixei a guerra para trás do acontecido,
Continuei a história do rio que havia sido poluído, rolei na grama sem vida,
E acabou tudo bem no esgoto que o mar levou.


[ Cíntia Mara da Silva ]



segunda-feira, maio 31, 2010


Ir Para o Nada

0
Vamos para o todo desse mundo,
Vamos embora para o todo desse nada,
Feliz e infeliz, sentido mudo,
(iremos para o nada, e não saberemos nada)

[ Cíntia Mara da Silva ]

quinta-feira, maio 27, 2010


Nuvens 2

0
O campo vasto com flores brancas,
O hino de um sino, é mais belo o canto do passarinho,
Os ventos ventam e ventaram, na direção que a gente dança,
Dancemos nos levamos, levantamos do chão e caminhamos,
Ao chegar as nuvens, sem que tenha voado, mais sonhado, algum dia chegarei.

[ Cíntia Mara da Silva ]

quarta-feira, maio 19, 2010


O Pensamento

0
Minha cabeça é uma comeia de abelhas,
Zuummmm, zummmm,zummmm,
Cabeça com cabeça, ó dor de cabeça.

[ Cíntia Mara da Silva ]

A tristeza

0
O fogo cobriu os olhos de quem chorou,
Sedento, resmoendo o que havia jogado fora,
Uma gota se queimou e evaporou em nuvens de tristeza.

[ Cíntia Mara da Silva ]

quarta-feira, maio 12, 2010


Extrahumano X ExtraET Imaginário

0
O dia me faltou luz,
Na manhã, bem do amanha,
Podia o sol, não brilhar no dia,
Com a noite, da lua cinza e fria,
E essa lagoa preenchida com lagrimas,
Me pareceu, ser tão distantes de outros anos,
Cavamos, cavamos, cavamos...porque?
- não vemos a hora para saber o que tem no fundo?
O vento passa seco, sem frescor,
E aquele fruto doce, é tão amargo quanto a dor ?
Como se eu fosse uma árvore,
Tranquila, respirando, o ar que me deixa pura,
E meu ultimo suspiro, respirou o ser humano,
Cortando minha madeira, arrancando minhas raizes,
Com sua destruição, e imconprienção,
-Quem me dera, se eu fosse de outro planeta,
-E me chamassem, de ET de marte,
-Sera que eu seria pior ser que já existiu no universo?


[Cíntia Mara da Silva ]

quinta-feira, abril 29, 2010


Um Ser de Outro Planeta

0
Invadimos a natureza,
Deixou-nos preocupados,
O planeta virou um podre lixo,
E ninguém quis saber de nada,
Anos e anos se passam,
E as pessoas se divertindo na água,
Anos e anos se passam, e não é mesma árvore,
Anos, anos se passam, e morremos na estrada.

[ Cíntia Mara da Silva ]

segunda-feira, abril 19, 2010


O Tempo Roendo Nossa Madeira

0
O azul celeste na cor de um lápis,
Embranquecendo, se tornando inútil,
Quebrando-se com sua madeira fraca,
A cada minuto o vento leva o pó,
Que desfarela, sem ver que o tempo passa,
Junto aos grãos de areias, movidas pelos ventos,
Das memórias guardadas pelas águas,
Que o mar carrega silenciosamente.


[ Cíntia Mara da Silva ]

sábado, abril 17, 2010


Rio de Lagrimas

0
O rio junto ao lago
que secou,
o riacho
invisíveis leitos
do vento,
que o evaporou
em outros ares,
o mar salgando
minhas lagrimas,
enchendo meu peito
de saudades,
de rio, lago e riacho.
- Olhe o que fiz
com as lagrimas!
- Um rio
que havia secado.
-Um lago
que não havia
mais nada.
- Um riacho
gigantesco,
de mil estrelas abandonadas.
Mas agora é salgada,
quanto doce
minha alma,
quanto doce
era o rio
que secou.


[ Cíntia Mara da Silva ]

quinta-feira, abril 08, 2010


Frio Isolado

0
O frio gelado em meu rosto,
a noite lavando as estrelas
como quem cobre o azul do seu dia,
na causada escura, desértica em seu abandono,
escondendo algo misterioso sombrio em sua face,
nivelando o dia que se abre a mim,
e escutado com os olhos,
invertendo com o brilho de cada estrela que foi embora,
e essa escuridão que deixou a noite chegar,
avistou o horizonte do outro lado do mar,
correndo futuramente no tempo dançar,
vagando pelo espaço vazio em cachoeiras bebidas pelos ventos,
o nada imaginar desenhos passados vividos no futuro,
e nem uma flor de rosas vermelha,
o dia voltara a ter o sol,
de todas as manhãs clarearem,
e sempre que tiver com frio
levante, caminhe de olhos fechados.

[ Cíntia Mara da Silva ]

quarta-feira, abril 07, 2010


O Ser

1
Apenas sonhando ao mesmo tempo pensando,
Apenas dizendo palavras ligadas a um único ser,
O do existir, a de sentir, a de falar, a de viver.

[ Cíntia Mara da Silva ]

sexta-feira, abril 02, 2010


Sorrir Sem Motivo pra Chorar

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A minha árvore é de palmeira,
A minha vida é de trilhas sem fronteira.

E orbito a estrela lua, a estrela lua, a estrela celeste,
E a lua em seus perfeitos versos,
_Sorri margaridas!

Lá fora e dentro esta a lua, está o verso,
E minha canção na varada pendura.

E orbito a terra girando, a terra girando, a terra voando,
E a terra caindo no universo estragando,
_Sorri margaridas!

De cima surge a terra trincada, a terra alegando,
E a canção fica triste, a todos que sobrevivem nela.

E orbito minha vida, minha vida, minha mente,
Queria ter nascido coelho, queria ter nascido flor,
Menos o ser humano,
_Sorri, Sorri margaridas!

E nada infelizmente acontece do jeito que planejamos.

[ Cintia Mara da Silva ]

quinta-feira, março 25, 2010


Para Fabio Rocha

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O cheiro do ar me enche o pulmão de inspiração,
E o martelo, martela minha mão,
Marretando cada palavra que vem em minha mente,
Arrastando cada milímetro escondido profundamente.

[ Cintia Mara da Silva ]

quarta-feira, março 24, 2010


Entre Duas Teorias do Mundo Existir

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As ideologias as teorias são muitas que não dá para acreditar sobre a existência de o mundo existir. O planeta foi feito de modos diferenciado. A razão certa cadê, todas são certas, mais claro cada um com suas teorias. E ai?
Como fica essa história do mundo existir, do universo existir. Vira conflitos que se batem, e nada, e nada é tão confuso quanto isso, por que duas teorias no mesmo sentido, se a duas são totalmente diferentes. E penso, a verdade existe ou não existe?



Entre Duas Teorias



Aliás, aliás, aliás,
Por que se brigão entre conflitos,
Se ninguém pode provar,
O velho universo, não revelara seus segredos,
Admitem que não sabem, e termine a guerra,
Nós somos novos no verso da terra,
A quem dirá se não provar,
Pode ser que teorias chegam à resposta,
Mas você sabe do passado?
Pode ter sido diferente do imaginar.
Aliás, aliás, aliás,
Podemos imaginar o que não foi feito,
E deixar de pensar bobeira,
Venha na roda e contemple o saber,
Não deixa ninguém enganar você.
Aliás, aliás, aliás,
Será que a matéria, a física do universo era outra?
Você não sabe o que aconteceu?
Termine o conflito e não briguem.


“Só saberemos a verdade do universo, da terra, de nós mesmo existir, se houver alguém que presenciou o começo da história com meio, e fim. E claro ninguém viu, e por isso não provará nada.”


E nós como ficamos?
Se existe vida aqui na terra, é porque algo formou. E como formou?Por que só nosso planeta?
Porque não existe vida em outros planetas também?Por que não júpiter, marte, saturno?Ou até vida inteligente em outras galáxias. E vem a DUVIDA. Mas claro a ciência! Só que não se saiu bem no poema.
Fica confuso pensar com duas teorias com o mesmo objetivo.
Será Deus! Mais isso é um ser que muitos falam que existe, e vários dizem que não existe. É onde a religião sai ganhando. Mais ainda não prova nada.



Um Pequeno Verso



Alguns têm duvidas entre existir, e não existir.


Eu quero entender esse mundo de nosso viver,
Como começo nossa existência, nosso planeta,
Deus que fez o mundo em sete dias?
O mundo nasceu através da explosão do big-bang?
Deus que fez Adão e Eva?
Nós nascemos das águas em tipos variados?
Até dos primatas macacos?
E como comprova a ciência,
Será guerra de conflitos de novo,
Podemos chegar a concordar um com o outro,
E se ter uma só conclusão.


“O que a ciência prova, a religião não prova. O que a religião prova, a ciência não prova. Uma pedra se colidindo com a outra.”


Mas como os cientistas provam que deus não existe, se a igreja cura as pessoas, isso é meio estranho não é? E por que a ciência não prova isso? Eu não sou religiosa só penso no possível que imagino.
Só que ninguém saberá como o mundo foi feito certamente.
Não importa se foi Deus ou a explosão do big-bang, ou outra coisa que inventam, quero apenas desvendar o que as pessoas andam dizendo.


[ Cintia Mara da Silva ]

segunda-feira, março 22, 2010


Maneira de Pensar

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Pensar com a curiosidade, saber o porquê de cada coisa, é pensar sem se cansar. E pensar sem querer pensar, é mais difícil e cansativo para quem não sabe seu objetivo.

[ Cintia Mara da Silva ]

quinta-feira, março 18, 2010


O Mundo nós Fez um Retrato

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Primeiramente nós fizemos o retrato do mundo,
Criamos leis, regras, sociedade, arte, violências, jogos,
E isso fez com que o mundo nós retrata-se,
Com todas as conseqüências reclamações, elogios, injusto aos fraco e justo aos fortes.
“Somos reflexos do que aprendemos e que vemos, e assistimos no mundo inteiro”
E assim fica bem claro somos retrato do mundo,
Se pensarmos sem leis, sem regras, e nenhuma outra invenção que nos deixa folgados,
O mundo não seria assim.






Sou um simples retrato do mundo, retratado pelo próprio mundo
E nada mais vai mudar.

Quero lhe dizer,
Seremos, o que o mundo retrata,
Seremos fortes, fracos, tristes, medrosos, corajosos,
E nada faltará em meu retrato,
Diferentes nos pensamentos,
Estilos únicos, certos, corretos, errados,
Voz única em que deixarmos de pensar, para escrevê-las,
Defeitos e qualidades são vistas como liberdade,
Formas e fases são como retratar a vida,
Da esperança, do afeto e curiosidade artística,
Seremos o que seremos um retrato da vida.

[ Cintia Mara da Silva ]


Guerra de Todo o Dia

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E vi,
Era só o mundo de cabeças para baixo,
E vi,
Era só a paisagem do deserto árido,
O riacho do lago secou na matança de inocentes,
Os reis não existem mais, e as rainhas sumiram,
A colméia esta fazia, e fria com um vento gelado,
Foi quando ordenaram seus gafanhotos contra nós abelhas,
E as formigas levaram nosso mel.



[ Cintia Mara da Silva ]

segunda-feira, março 15, 2010


Pense e Veja Si Mesmo (a)

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Uma flor de um beija flor,
Um jasmim de uma borboleta,
Um pássaro de um avião,
E você o que serás?

Veja o céu aberto, em esplendido perfeito,
Veja o mar, e sua proeza em ondas de águas claras,
Veja você mesmo, e me diga se é perfeito,
Serás que não será um perfeito sabiá.

Olhe a cereja, não é doce,
Olha aquela melancia, não vermelha,
Olha para aquela gente, não é exibida,
Veja você mesmo, e as compare com ti.

O vento ventou nas nuvens,
O vento expandiu no ar puro e imaginário,
O vento será formato de uma folha branca e invisível,
E você? Serás como vento, que se forma desenho entre nuvens.

Orvalho de uma gota qualquer,
Orvalho de uma nuvem que brotou sementes,
Orvalho da serena noite ao dia,
Será você uma gota que alimenta as orquídeas.

A chuva em lagrimas de gotas,
A chuva renascendo à noite,
A chuva serás bela entre trovoadas,
E envelheceras com a tristeza desnorteada,
E você? Como estarás diante disso?

As nuvens no céu nublando amores,
As nuvens no céu abrindo flores,
As nuvens viajando em leves toques,
As nuvens parecem ser desenhos únicos,
Será que serás como as nuvens desse verso.

O ar correra puro e limpo,
O ar estas em ruas e jardins,
O ar nas alturas do céu estrelado,
O ar vivera para sempre ao seu lado,
Não me diz que não serás para sempre,
Porque você o respira perfeitamente.

O infinito além dos universos perdidos,
O infinito das coisas desconhecidas,
O infinito mais que menos não existido,
O infinito se pronunciará
Como um ser além não decifrado,
E você? Irá, além disso?

[ Cintia Mara da Silva ]

quinta-feira, março 11, 2010


Um Verso Amedrontado

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Onde o céu brilha,
O ar fica quente,
A história mais fria,
E o medo, intenso,
Será chuva de ventos
Que cobriu o céu do dia.

[ Cintia Mara da Silva ]

terça-feira, março 09, 2010


Como as Estrelas

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A janela do quarto se abre,
Mil estrelas no céu da noite,
Para sonhar, e olhar o dia clarear,
Seguindo para sempre ate que a luz se apague.

É quase infinito o tempo da terra.

Cada estrela se apaga,
Como nós, apodrecer na caminhada da vida.

O velho mar, mesmo sendo velho,
Surpresa das profundezas,
E ninguém sabe o que será isso.

[ Cintia Mara da Silva ]