terça-feira, agosto 03, 2010


O Vento que Ventou Escuro

0


Celeste que voa listrada,
castigada a sombra que me arranha,
ventos fantasmas da noite macia,
em tenebrosos assusto do silêncio
me assusta de fininho e se esconde
pequena listrada no céu andante,
o cavalo relincha baixinho
para viver seu medo sozinho,
me diz o seu segredinho
em passos tão leves a de um passarinho,
a porta da janela se abre arrepios
neste canto tão triste do quarto sombrio,
acendo as luzes e tudo muda
na canção do ruindo de um vento apagou.
[ Cíntia Mara da Silva ]

0 comentários: