Celeste que voa listrada,
castigada a sombra que me arranha,ventos fantasmas da noite macia,
em tenebrosos assusto do silêncio
me assusta de fininho e se esconde
pequena listrada no céu andante,
o cavalo relincha baixinho
para viver seu medo sozinho,
me diz o seu segredinho
em passos tão leves a de um passarinho,
a porta da janela se abre arrepios
neste canto tão triste do quarto sombrio,
acendo as luzes e tudo muda
na canção do ruindo de um vento apagou.
[ Cíntia Mara da Silva ]
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