Estou com sono desse mundo,
De assistir o reto de um triângulo,
Uma música quadriculada que zumbe
E essa politica em círculos retorcendo o depois,
Solida língua e clara, o mesmo bilhete comprado,
A mesma cara que não tem rosto,
O flúor que mata suas bactérias
Não é flor, não é razão, é medo,
É lento, vagarosa lesma que rasteja,
É a matemática raptando os números,
Invisível camaleão dourado.
[ Cíntia Mara da Silva ]
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