O azul celeste na cor de um lápis,
Embranquecendo, se tornando inútil,
Quebrando-se com sua madeira fraca,
A cada minuto o vento leva o pó,
Que desfarela, sem ver que o tempo passa,
Junto aos grãos de areias, movidas pelos ventos,
Das memórias guardadas pelas águas,
Que o mar carrega silenciosamente.
[ Cíntia Mara da Silva ]
segunda-feira, abril 19, 2010
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