terça-feira, janeiro 12, 2010


Estrutura Seria

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A fantasia escandalosa aparição,
Vejo um mar, neste azul quebrado
Amplia na sua imagem, alem caro cidadão,
Parece ser mais que tudo uma simples poesia.

Sei que o mar é mais azul sua beleza,
Divindade a natureza, o lixão que somos
A cada verdade uma triste novidade,
Onde caminhamos, um buraco que causamos.

Alem dessa universa fantasia,
Alem das causas, afiadas na agulha
Um palito só na ponta de um fiapo,
Esperando algo acontecer no dia seguinte. (na próxima viagem)

O passado de um século a outro,
As fantasias na muda realidade.
Somos mais que tudo um retrato
Esculpido no mundo.

Bobeira pesar na validade do planeta,
Se for como um produto estragar,
Num quero viver, futuro, solido, seco,
Tudo nem mesmo nos sabemos.


No fundo de um mar frio, (qualquer dia desses)
Afundaremos a nos mesmo, no pico de um mastro,
Horrorizando sua dor que lentamente morre,
No Fim de um começo não afirmado.

No mar azul minha vida acesa,
Afogando no futuro escuro mar do sertão,
Agonizando os morros, perdidos, aflitos,
Da escada o escaravelho de um grilo falante. (-que teimoso)

Ó mundo, ó mundo,
Bonita sua beleza,
O que falta é responsável pela natureza,
No azul do céu, na alvura solúvel estrela.

A água pura, cristalina,
Nada mais é uma lembrança do passado,
-Fale comigo,

(-Socorro, socorro,)
-(Num nasci assim,)
-(Sou esgoto,)
-(Sou lixo de indústrias).

Ó gente desse mundo,
O que falta pra enlouquecer,
Minha água de beber,
-ÁÁÁÁ que agonia,
Meu mar afundado no destino.

Escrevo antes, de tudo acontecer,
Dinovo,dinovo passado.

Ó proeza do mar,
Escalda sobre um lago,
E a correnteza desce cascada,
Como passarinho, voa sobre o ar.

As leves fantasias,
Que brota para crescer,
Na mesma água envelhecer.

Sinto o futuro levantar,
Na escada de um navio naufragar,
Levo isso na vida
Para viver.

Quero apenas liberdade,
Nem a prisão, da vaga solidão,
Só mesmo a limitação vulgar,
Só direitos legais, e nada mais
Nesta noite escura.

O luar entre as montanha iluminado,
Entre o mar que não vejo fim,
Da historia que já acabou.

[ Cintia Mara Da Silva ]

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